sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Poema dos sentidos

A poesia é o tato é o olfato de quem sabe da função da arte, por isso não me incomoda o que diz o mundo, pois calado não fala de amor aos meus ouvidos e diferente não ouve o que tenho a dizer, cego, não enxerga o que eu quero ver, poesia expressão que deu no peito de Rosa Parks, que se deu na paz de canudos e a resistência do motim quilombola; ela nasce nos montes onde canta os passarinhos, onde cantam as qualidades, onde brotam as águas que saciam a sede da nação, mira esses montes, mira e me diga que tudo é roto,e roto no meu caminho que é sem rota,é prata que penumbra o arco da noite, os deuses caíram senhores,caíram e ainda caem sobre nossas cabeças,ainda nos apontam caminhos encaminháveis que não se encaixam em nossa diapasão, por isso vou me juntar aos loucos não tenho vocação para calar-me e ficar de joelhos,sim para pra ser feliz é preciso enlouquecer, para pra ser feliz é preciso enlouquecer.

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